domingo, 10 de julho de 2011

Podemos correr, fugir, se esconder, mas não dá pra evitar: A gente se apaixona, se apaixona mesmo sem querer, sem saber, sem poder. Se apaixona independente da pele ou do sexo. Se apaixona pela cor dos olhos, pelo tom da voz, pelos erros de Português. Se apaixona mesmo quando tenta fugir, quando a história é falha, quando não é reciproco. Se apaixona quando é contra as regras, quando os outros desacreditam, quando a distância atrapalha. A gente se apaixona, e um dia toma conciência de que nada disso realmente importa, que o que os outros vão pensar some na imensidão desse sentimento, sentimento tão grande que agora um corpo só não é capaz de suportar. A gente entende, que por mais que reais quase dois mil quilotros, um estado inteiro e milhões de pessoas separem, duas almas que se amam vão estar sempre juntas, unidas por um fio imaginário tão forte que nem um exercito inteiro é capaz de romper.

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