quinta-feira, 28 de abril de 2011

Chegou com a força e a rapidez de um cometa; deixou estragos tão grandes como um tufão. E talvez o pior de tudo nem seja isso, ferida por ferida, ela já residia ali, com outro nome, outro gosto, mas com a mesma essência.
É claro que agora é tudo mais recente, é claro que aparenta doer mais – Mas não dói, é só utopia.
Tudo isso me remete a um tempo que parece tão distante quanto o de quando eu prendia abelhas em garrafas no jardim da casa da minha avó, só pra vê-las voarem até perderem o fôlego, mesmo que em tempo real não faça tanto tempo – Faça até muito pouco. São lembranças frias, de uma época efusiva e inconsequente, que tudo o que eu queria era querer mais o que eu deixei de querer logo após conseguir.
Talvez o pior seja ver tudo que eu deixei pra trás voltar como um filme, em que o final não pertenceu a mim. Talvez o pior é ver que o anti-herói me assusta e me encanta mais do que o que encarnava antes esse papel
As vezes eu penso em te ligar, as vezes eu penso em implorar até te ver voltar. 

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